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Dia 1 - Tríduo em louvor à Santo Antônio

10 de jun de 2024

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No ano de 1195, nasceu um dos santos mais venerados da Igreja Católica em Lisboa. Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, provenientes de famílias nobres, transmitiram ao filho uma profunda fé. Batizado como Fernando, ele se tornou o orgulho da família. Após uma infância devota, aos 15 anos, ingressou no Convento dos Cônegos de Santo Agostinho, próximo a Lisboa, onde permaneceu por mais de dois anos. Devido às frequentes visitas de seus parentes, ele pediu transferência para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, onde teve contato com frades franciscanos, que mais tarde foram martirizados em Marrocos. Seus restos mortais foram trazidos para Coimbra, onde residia o Rei de Portugal.


Fernando ficou profundamente tocado ao contemplar os corpos dos mártires e decidiu tornar-se franciscano. No Convento de Olivais, adotou o nome de Antônio e desejava pregar o Evangelho em terras de missão. Após um curto período de noviciado, foi enviado a Marrocos, onde adoeceu e teve que retornar a Portugal. Em 1221, durante o Capítulo da Ordem Franciscana, encontrou-se pela primeira vez com São Francisco de Assis. Pouco conhecido entre os franciscanos, foi designado para trabalhar num pequeno eremitério em Portugal, onde viveu em oração por nove meses. Em Forli, foi convidado a pregar de improviso durante ordenações sacerdotais, deixando todos maravilhados. Iniciou, então, sua missão de pregador no sul da França e na Itália.


Até hoje, seus sermões são estudados. Em Montpellier, ocorreu um episódio que o fez ser invocado como o protetor das causas perdidas: um noviço que abandonara a Ordem levou um livro de salmos com comentários de Antônio. Após orações, o noviço arrependido devolveu o livro. Antônio deixou a França com a reputação de taumaturgo, martelo dos hereges, terror dos demônios e trombeta do Evangelho. Na Itália, continuou pregando incansavelmente. Em 1227, chegou a Pádua, onde faleceu em 13 de junho de 1231. Sua fama de milagres levou à sua canonização pelo Papa Gregório IX apenas onze meses após sua morte.


Em 1263, ao exumar seu corpo, a língua de Antônio estava intacta e é venerada até hoje em Pádua. Um evento em que uma jovem obteve um bom casamento por sua intercessão lhe deu a fama de casamenteiro. Muitos encontraram felicidade conjugal invocando Santo Antônio. Em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio como Confessor e Doutor da Igreja. Seus devotos devem imitar sua fé, piedade, humildade, caridade com os pobres e amor pela evangelização.


Santo Antônio tinha grande devoção ao Menino Jesus e se deve sempre repetir: "Menino Jesus, por nós encarnado, livrai-nos da mancha de todo pecado". Sepultado numa terça-feira, este dia é dedicado a ele. Uma senhora de Toulon, na França, distribuiu pães aos pobres em sua homenagem, daí a bênção do pão de Santo Antônio, lembrando a caridade que devemos aos necessitados. Esse pão tem restaurado a saúde de muitos doentes. Santo Antônio, um santo extraordinário, merece todos os louvores e conduz seus devotos a um grande amor por Jesus, nosso único Salvador.


Frei Vinícius Felipe Armani Pedro, OFM


Deus eterno e todo-poderoso, que destes Santo Antônio em vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as necessidades, fazei-nos, por seu auxilio, seguir os ensinamentos da vida cristã e sentir a vossa ajuda em todas as provações.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!



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